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Crime religioso na China


Civis, policiais e funcionários públicos descumprem medida judicial, destroem templo cristão e agridem fiéis.

Menos de 24 horas depois de haver recebido proteção da Justiça contra pessoas que ameaçavam destruir seu templo, a Igreja Cristã de Chengnan, na China, foi depredada. A congregação, instalada na cidade de Yancheng, província de Jiangsu, foi atacada por um grupo de mais de cem pessoas, inclusive policiais, liderados por funcionários da Prefeitura local. Os agressores levaram todos os pertences da igreja e agrediram cerca de dez cristãos.

Contatos da Missão Portas Abertas na China relataram que a destruição foi resultado da ação da Prefeitura junto a poderosos empresários, que pretendiam adquirir a propriedade da igreja à força.

Em março do ano passado, corretores de imóveis e policiais já haviam tentado demolir o templo, mas não conseguiram. Os líderes da comunidade então ingressaram com uma ação civil junto ao Poder Judiciário no distrito de Tinghu. Em 16 de dezembro, o tribunal julgou a favor de da Igreja Cristã Chengnan.

Acreditando-se a salvo, cerca de 50 fiéis reuniram-se para orar na manhã do dia seguinte. Foi então que policiais e civis invadiram a igreja, interromperam o culto e, sem exibir qualquer ordem judicial ou dar explicações, levaram os crentes para fora. Os invasores demoliram os portões, o escritório e outras estruturas do templo. Os escombros foram carregados para caminhões. Cerca de dez membros da igreja que tentaram impedir a ação foram agredidos.

Estarrecido, o dirigente da comunidade, pastor Ding Jianling, emitiu um apelo: “Orem por nós. Esperamos que as autoridades se arrependam do que fizeram conosco. Em plena luz do dia, ocuparam nossa propriedade e quebraram a lei. O governo nos deve uma explicação por isso”, protesta o religioso.

(Missão Portas Abertas)

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